Exportação de produtos químicos sobe 14% no 1º bimestre, diz Abiquim
30/03/2017

SÃO PAULO  –  As exportações de produtos químicos ganharam força no primeiro bimestre e cresceram 14% na comparação anual, para US$ 2,1 bilhões, segundo o Relatório de Estatísticas de Comércio Exterior (Rece) da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). As importações, por sua vez, chegaram a US$ 5,3 bilhões, com elevação de 6,2% no mesmo intervalo.

Com isso, o déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 3,2 bilhões nos dois primeiros meses do ano, com aumento de 1,7% em relação ao mesmo período de 2016, informou a entidade.

Em fevereiro, as importações de produtos químicos somaram US$ 2,57 bilhões, queda de 6,8% na comparação anual, enquanto as exportações atingiram praticamente US$ 1 bilhão, baixa de 8,2%.
Conforme a Abiquim, intermediários para fertilizantes foram o principal item da pauta de compras externas nesse setor, com US$ 1 bilhão ou 4,6 milhões de toneladas no primeiro bimestre.

Conforme a Abiquim, intermediários para fertilizantes foram o principal item da pauta de compras externas nesse setor, com US$ 1 bilhão ou 4,6 milhões de toneladas no primeiro bimestre.
Já as resinas termoplásticas foram os produtos químicos mais exportados nos dois primeiros meses do ano, com vendas de US$ 395,4 milhões, um aumento de 9,4%. Em 12 meses até fevereiro, o déficit comercial da indústria totalizou US$ 22,1 bilhões, com tendência de retomada de importações, porém a preços “muito abaixo do histórico verificado nos últimos anos.”

Em 12 meses até fevereiro, o déficit comercial da indústria totalizou US$ 22,1 bilhões, com tendência de retomada de importações, porém a preços “muito abaixo do histórico verificado nos últimos anos.”

“[O aumento das importações] é uma das grandes preocupações para a indústria química no contexto da possível retomada econômica que se espera para 2017, uma vez que, caso os preços médios estivessem nos níveis verificados nos últimos anos (atualmente estão 48,6% menores em relação ao preço médio de 2013), o déficit setorial poderia ter sido recorde para os primeiros meses do ano”, diz em nota a diretora de assuntos de comércio exterior da Abiquim, Denise Naranjo.

(Stella Fontes | Valor)

Fonte: G1

 

 

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