De 22 a 26 de de novembro, Dubai sediará mais uma edição da Big 5, a maior feira de construção do mundo. Entre os dias 18 e 22 de fevereiro de 2018, o emirado promoverá mais uma edição da prestigiada Gulfood Dubai 2018, considerada a maior feira de alimentos do Oriente Médio.
Brasília – Nos próximos quatro meses, três importantes eventos serão realizados em Dubai que deverão contar com a participação de um número expressivo de empresas e representantes de órgãos governamentais brasileiros, contribuindo para o crescimento das relações econômicas, comerciais e de cooperação entre os Emirados Árabes Unidos, entre eles Dubai, e o Brasil. A promoção desses eventos será objeto de uma uma série de ações a serem implementadas pelo escritório da Dubai Exports em São Paulo.
De 22 a 26 de de novembro, Dubai sediará mais uma edição da Big 5, a maior feira de construção do mundo. Entre os dias 18 e 22 de fevereiro de 2018, o emirado promoverá mais uma edição da prestigiada Gulfood Dubai 2018, considerada a maior feira de alimentos do Oriente Médio. Também em fevereiro, nos dias 27 e 28, Dubai promoverá o Global Business Forum Latin America, que, a exemplo da edição anterior, terá uma expressiva participação brasileira
Segundo o gerente de Desenvolvimento de Negócios do escritório da Dubai Exports na capital paulista, Bruno Bassi, “cada vez mais empresas brasileiras buscam negócios em Dubai e é igualmente crescente o interesse das companhias do emirado em conhecer o mercado brasileiro. Temos interesse em promover as capacidades de exportação do emirado e dos Emirados Árabes Unidos em geral, dentro da estratégia de posicionar Dubai como um centro de economia islâmica e também um centro de produtos halal. Por outro lado, é importante ressaltar que os Emirados vêm se destacando em inteligência e automação, além de tecnologia para segurança. Faz parte do plano estratégico do país desenvolver o setor não-petrolífero e incentivar o desenvolvimento e a expansão do comércio nas áreas de alta tecnologia”.
Bruno Bassi destacou que após a inauguração do escritório em São Paulo (que passou a integrar uma rede de representações existentes na Índia, Egito, Arábia Saudita, Rússia e Alemanha), a Dubai Exports vem implementando estratégias visando ao crescimento das relações comerciais entre Dubai e o Brasil, procurando explorar a posição única de Dubai como um portal de comércio entre o Oriente e o Ocidente.
Na opinião do executivo da Dubai Exports,“ Dubai conta com instalações excepcionais e uma infraestrutura logistica incomparável no Oriente Médio e uma das mais impressionantes e eficazes em todo o mundo, o que faz de Dubai a capital de exportação global. Através de Dubai, o Brasil tem acesso privilegiado não apenas aos mercados dos países do Conselho de Cooperação do Golfo mas também a outros mercados importantes, como o do Egito. ”
Comercio bilateral
O gerente de Desenvolvimento de Negócios da Dubai Exports vê com otimismo as possibilidades de crescimento do intercâmbio comercial entre os Emirados Árabes e o Brasil, ressaltando que pelo lado brasileiro a tendência é de um aumento nas vendas de alimentos e commodities, ao passo que o país árabe buscará concentrar suas exportações em segmentos que vão além do petróleo.
O Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) não divulga dados estatísticos do intercâmbio individual do emirado de Dubai com o Brasil mas, sim, os números do comércio Brasil/Emirados Árabes Unidos e este ano, de janeiro a setembro, as exportações brasileiras totalizaram US$ 1,862 bilhão, com uma alta de 20,92% comparativamente ao mesmo período de 2016. Enquanto isso, as exportações do país árabe para o Brasil tiveram uma queda de 68,15% e somaram cerca de US$ 97 milhões.
Com isso, nos nove primeiros meses do ano o comércio com os Emirados gerou para o Brasil um superávit de US$ 1,765 bilhão. Esses números fizeram dos Emirados Árabes Unidos o 22º. principal país de destino das exportações brasileiras e o 63º colocado no ranking de fornecedores para o mercado brasileiro.
Big 5, Gulfood Dubai e Global Business Forum Latin America
A participação de empresas brasileiras nas feiras Big 5 e Gulfood Dubai 2018 e principalmente no Global Business Forum Latin America deve contribuir para a realização de negócios e de conhecimento das oportunidades de exportação e importação e também de realização de investimentos não apenas em Dubai mas em todo o Oriente Médio.
E se a participação na Big 5 deste ano não deverá gerar um volume de negócios muito superior aos US$ 5 milhões realizados na edição do ano passado, a expectativa dos produtores e exportadores de alimentos é de que a Gulfood Dubai 2018 certamente poderá gerar uma receita pelo menos 20% acima da cifra de US$ 1,15 bilhão em negócios registrada na mostra deste ano pelas 85 empresas brasileiras presentes ao evento.
Global Business Forum Latin America
Além de trabalhar pelo aumento da participação brasileira na BIG 5 e na Gulfood Dubai 2018, o escritório da Dubai Exports em São Paulo tem entre seus grandes objetivos para os próximos meses atrair o maior número possível de representantes de empresas e órgãos governamentais brasileiros para participar do Global Business Forum Latin America, programado para o período de 18 a 22 de fevereiro de 2018. Entre outras autoridades brasileiras, o prefeito de São Paulo, João Doria, já confimou presença no fórum.
Segundo Bruno Bassi, “lançado em 2016, o GBF Latin America tem por objetivo identificar os impulsores do crescimento da América Latina, verificar alianças globais e regionais e oportunidades para as empresas da região em Dubai e no Oriente Médio que possam apoiar esse avanço. A organização do fórum entende que os governos e empresas da América Latina estão repensando suas estratégias, redefinindo seu papel na economia global, dinamizando o setor privado e explorando novos mercados”.
O GBF Latin America é uma oportunidade para que importantes executivos de empresas, líderes governamentais e representantes do meio acadêmico possam debater uma vasta agenda com os principais temas econômicos globais e regionais.
O evento em Dubai reunirá CEOs, tomadores de decisões e profissionais da indústria dos mais diversos setores, dirigentes de bancos privados, de fundos de investimentos e empresários, além de chefes de Estado e de Governo, ministros e formadores de políticas para os mais diversos setores.
