EUA estudam taxar aço brasileiro
24/02/2018

Em relatório divulgado ontem, Brasil aparece entre os 12 países que podem receber a sanção mais severa, com tarifa de importação de 53%

WASHINGTON – Os Estados Unidos estudam taxar a importação de aço e alumínio, ou impôr tarifas mais altas a países como China, Rússia, Brasil e Venezuela, ou ainda estabelecer cotas, anunciou nesta sexta-feira o secretário de Comércio, Wilbur Ross. As três opções foram recomendadas por Ross ao presidente Donald Trump em janeiro para proteger a produção americana e a segurança nacional.

“Essas importações de aço e alumínio ameaçam prejudicar nossa segurança nacional. Por isso, recomendamos essas três soluções alternativas”, disse Ross em uma conferência por telefone.

Trump ainda não escolheu uma das três, e também não se sabe se ele optará por alguma delas.

A China e a Rússia são os principais alvos, mas muitos outros países estão expostos às sanções sugeridas. Caso aplicadas, elas podem provocar uma guerra comercial.

Ross disse ainda que as medidas foram elaboradas de modo que os países atingidos não criem manobras para evitá-las através de triangulação.

Na primeira opção, as importações de aço teriam uma taxa global de 24%, independentemente de seu país de origem. Na outra, seria aplicada uma taxa de pelo menos 53% a 12 países, entre eles Rússia, China, Brasil, Coreia do Sul e Turquia. A terceira alternativa é aplicar uma cota equivalente a 63% das importações provenientes de cada país, com base nos valores do ano passado.

As propostas para o alumínio são similares, com taxa mínima de 7% para todos os países, ou de 23,6% para o metal proveniente da China, Hong-Kong, Rússia, Venezuela e Vietnã. A opção de uma cota por país seria de 86,77% do importado em 2017.

Fonte: O Globo

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