Maio registra superávit recorde de US$ 6,4 bilhões
20/06/2016

No acumulado do ano, saldo da balança comercial também foi o maior já registrado para o período: US$ 19,7 bilhões.

 

Brasília (1° de junho) – Em maio, a balança comercial brasileira registrou exportações de US$ 17,571 bilhões e importações de US$ 11,134 bilhões, resultando em um superávit recorde de US$ 6,4 bilhões. O maior saldo registrado em meses de maio havia sido em 2008: US$ 4,1 bilhões. A informação foi dada pelo secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho durante a coletiva de imprensa, hoje, em Brasília, para comentar os dados.

Veja apresentação do secretário Daniel Godinho sobre os dados da balança comercial

O resultado também é positivo no acumulado do ano. De janeiro a maio de 2016 as exportações superaram as importações em US$ 19,681 bilhões, revertendo o déficit alcançado em igual período de 2015, que foi de US$ 2,301 bilhões. Godinho lembrou que o saldo acumulado em 2016 está no mesmo patamar do resultado registrado nos doze meses de 2015 (US$ 19,69 bilhões).

O secretário ressaltou a importância da contribuição do superávit comercial para as contas externas do país. “O resultado positivo da balança comercial brasileira já representa mais de 70% da redução do déficit nas transações correntes”. Ele destacou ainda o crescimento de 15,8% do Índice Quantum no acumulado do ano e o aumento do número de exportadores. De janeiro a maio, mais 1.703 empresários começaram a exportar.

Exportações

No mês, na comparação com maio de 2015, as exportações apresentaram queda de 0,2%. No entanto, Godinho destacou o aumento de 9,4% nas quantidades exportadas em relação ao mesmo período do ano anterior. No grupo dos manufaturados, subiram as vendas, principalmente, de produtos como: plataforma para extração de petróleo, aviões, tubos flexíveis de ferro e aço, automóveis de passageiros, veículos de carga, suco de laranja não congelado, e polímeros plásticos.

Daniel Godinho ressaltou o crescimento das exportações de automóveis de 39,8%, no mês. “As vendas brasileiras deste tipo de produto vão seguir crescendo. Temos acompanhado e observamos que há uma tendência de manutenção deste bom desempenho externo do setor automotivo”.

Nas exportações de semimanufaturados, se comparadas ao mesmo período do ano anterior, aumentaram as vendas de ouro em forma semimanufaturada (+97,8%), alumínio em bruto (+96,3%), catodos de cobre (+82,4%) e óleo de soja em bruto (+36%). No grupo dos básicos, houve queda de exportações, principalmente, de petróleo em bruto (-55,9%) café em grão (-31%), fumo em folhas (-25,8%), e minério de cobre (-17,2%). Na mesma comparação, entretanto, foram observados aumentos nos embarques de algodão em bruto (+40,7%), minério de ferro (+37,3%), carne bovina (+8,7%), carne suína (+3,1%) e carne de frango (+2%).

No mês, foi registrado aumento de 17,4% no preço de minério de ferro exportado. De acordo com o secretário de Comércio Exterior, este foi o primeiro crescimento no preço da commodity desde janeiro de 2014. Já em relação a abril de 2016, houve crescimento de 8,8%, pela média diária. No mesmo comparativo, aumentaram as vendas de semimanufaturados (+9%) e de manufaturados (+8,9%), e decresceram as exportações de produtos básicos (-8%).

Importações

Em maio de 2016, as importações totalizaram US$ 11,134 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, as compras externas brasileiras registraram queda de 24,3%, e aumento de 0,9% sobre abril de 2016, pela média diária. No mês, decresceram, principalmente, as importações de combustíveis e lubrificantes (-44,3%), bens de consumo (-26,4%), bens de capital (-27,1%) e bens intermediários (-19,2%). Segundo Godinho, “no grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela diminuição de preços”.

No segmento de bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações automóveis de passageiros, aparelhos para surdez, fritadeiras domésticas, aparelhos de TV. No grupo de bens de consumo semiduráveis e não duráveis, houve retração nas aquisições de medicamentos, anticorpo humano, calçados para esportes, desodorantes, quadros e pinturas e uísques.

Em relação a bens de capital, houve queda nas importações de aviões, automóveis, helicópteros, veículos para inspeção de vias férreas, reboques e semirreboques.

 

Fonte: MDIC

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